COPINH:Denuncia agresión del ejercito contra jóvenes miembros de la organización
en portugues:
DENUNCIA PÚBLICA
O Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (COPINH) denuncia:
Que na sexta-feira 13 de maio no município de Colomoncagua, departamento de Itibucá, foram atacados por soldados vestidos de civil os jovens Catalino Pineda(21), Fredy Guzmán (19), Carlos Joel Sorto Ramos (18), Nelson del Cid Sorto (18), e Félix Misael Pineda Sánchez (19). Todos originais da comunidade Lenca de LLano Grande, Colomoncagua, membros do COPINH e da Resistência.
Os jovens se encontravam em uma atividade festiva organizada pela comunidade, na qual chegaram os militares que pertencem ao décimo batalhão de infantaria, vestidos de civil. Os grupos tiveram uma discussão, os militares os agrediram fisicamente e os jovens se defenderam. O jovem Félix Misael Pineda Sánchez foi atacado pelas costas com um espadim, arma usada pelos militares, que lhe feriu gravemente e foi internado em um hospital próximo. O pai do ferido foi exigir informação dos agressores, mas o sargento primeiro do destacamento manifestou: “que se ajeitem assim as coisas” e negou-se a dar a informação que lhe foi solicitada.
É importante assinalar que existe um antecedente de acosso por parte destes militares aos jovens da comunidade, enquanto jogavam uma partida de futebol. O que expressa à intencionalidade desta instituição militar contra este grupo em particular que são membros do COPINH.
O COPINH deixa a Constancia que este ato soma-se a uma serie de ataques e perseguições a membros da nossa organização por causa das ações que continuamos realizando contra as iniciativas de privatização da água, rios e outros bens naturais e comunitários; por continuar em resistência e impugnar o regime sucessor do golpe de estado. Portanto denunciamos uma vez mais ao senhor Porfirio Lobo Sosa, por sua sistemática política de violações dos direitos humanos do povo de Honduras e das organizações em particular, e o papel das forças armadas nesta política.
Fazemos um chamado às organizações nacionais e internacionais de proteção aos direitos humanos, ao tribunal das etnias para que façam efetiva sua luta contra a impunidade e abandono do povo, e se manifestem energicamente pela defesa da vida, dos direitos humanos e dos povos indígenas.
Ao povo de Honduras lhe chamamos a que sigam lutando por nossos direitos e por nossas vidas em contra dos projetos de morte que se expressam claramente no ódio e na violência contra a maioria da população em todos os lugares do país.
MAIS UMA VEZ O COPINH EXIGE O NÃO RECONHECIMENTO DO REGIME ATUAL VIOLADOR DOS DIREITOS HUMANOS.
La Esperanza, 14 dias do mes de maio de 2011.
¡Com a força ancestral de Iselaca, Lempira, Mota e Etempica, se levantam nossas vozes cheias de vida, justiça, liberdade, dignidade y paz!
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en italiano:
DENUNCIA PUBBLICA
Il Consiglio Civico di Organizzazioni Popolari ed Indigene dell’Honduras COPINH, denuncia quanto segue.
Venerdì 13 maggio nel municipio di Colomoncagua, dipartimento di Intibucá, furono attaccati da soldati in borghese i giovani Catalino Pineta (21 anni), Fredy Guzmán, (19), Carlos Joel Sorto Ramos (18), Nelson del Cid Sorto (18) e Félix Misael Pineda Sánchez (19), tutti originari della comunità Lenca di Llano Grande, Colomoncagua, membri del COPINH e della Resistenza.
I giovani si trovavano ad una festa organizzata dalla comunità, dove sopraggiunsero i militari appartenenti al Decimo Battaglione di Fanteria, vestiti in abiti civili. I due gruppi ebbero una discussione, i militari li aggredirono fisicamente ed i giovani si difesero. Il giovane Félix Misael Pineda Sánchez fu colpito alla schiena con uno yatagán (ndt. arma bianca), arma usata dai militari, che lo ferì gravemente, per cui è ricoverato in condizioni critiche in un ospedale vicino. Il padre del ferito andò a chiedere informazioni circa gli aggressori, ma il primo sergente del distaccamento disse “che le cose si sistemino così” e si rifiutò di dargli l\’informazione richiesta.
È importante segnalare che già c’era un precedente di persecuzione da parte di questi militari verso i giovani della comunità, mentre giocavano una partita a calcio, cosa che sta a significare l’intenzionalità dell’istituzione militare contro il gruppo in questione, appartenente al COPINH.
Il COPINH rende noto che tale atto va ad aggiungersi ad una serie d’attacchi e persecuzioni contro membri della nostra organizzazione, per le azioni che portiamo avanti contro le iniziative di privatizzazione dell\’acqua, dei fiumi e d’altri beni naturali e comunitari, per il nostro perseverare in Resistenza e contestare il regime successore del colpo di stato. Pertanto denunciamo ancora una volta Porfirio Lobo Sosa per la sua sistematica politica di violazione dei diritti umani del popolo dell’Honduras e delle organizzazioni in particolare, e il ruolo delle Forze Armate in questa politica.
Rivolgiamo un appello agli organismi nazionali ed internazionali di difesa dei diritti umani, alla procura delle etnie, affinché rendano efficace la lotta contro l\’impunità e la vulnerabilità del popolo e si esprimano risolutamente per la difesa della vita, dei diritti umani e dei popoli indigeni.
Esortiamo il popolo honduregno a continuare la lotta per i nostri diritti e le nostre vite contro i progetti di morte, che si esprimono chiaramente nell\’odio e nella violenza contro la maggioranza della popolazione in tutti i luoghi del paese.
IL COPINH ESIGE, ANCORA UNA VOLTA, IL NON RICONOSCIMENTO DEL REGIME ATTUALE VIOLATORE DEI DIRITTI UMANI.
La Esperanza, 14 maggio 2011
Con la forza ancestrale di Iselaca, Lempira, Mota ed Etempica,
si alzano le nostre voci piene di vita, giustizia, libertà, dignità e pace!
Tradotto da Adelina Bottero