MANIFIESTO CONTRA LA IMPUNIDAD – MANIFIESTO POR LOS DERECHOS HUMANOS Y LA DIGNIDAD DEL PUEBLO HONDUREÑO (por-ing-ita)
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PORTUGUES
Manifesto contra a impunidade
Manifesto pelos direitos humanos e a dignidade do povo hondurenho
Nós, membros de organizações populares e indígenas de Honduras, nos mobilizamos em El Salvador, lugar histórico onde descansam os restos mortais do general Francisco Morazán, apoiados pela solidariedade do povo salvadorenho e de outros povos do mundo, por motivo da reunião da Organização de Estados Americanos (OEA) que realiza sua assembléia ordinária, manifestamos:
1. A OEA ao revocar a suspensão do Estado hondurenho o readmitindo, terminou de legalizando os golpes de Estado e contribuindo a que os mesmos fiquem impunes, não só em Honduras, se não em todos os países das Américas.
2. A Organização de Estados Americanos com a arbitraria decisão, financiada por Washington, de dar razão a um regime surgido de eleições nao reconhecidas pela comunidade internacional e sobe uma intensa militarização e repressão, na qual a maioria da população hondurenha não participou, entra em contradição com sua própria carta, alem do mais atenta contra a Declaração dos Direitos Humanos, já que simulam desconhecer que o regime continuador do golpe de Estado em Honduras viola de forma sistemática e grave os directos humanos e está integrado pela junta de comandantes de alto mando ejecutor do golpe de estado de 29 de junho de 2009, como por ejemplo temos que o general Romeo Vásquez Velásquez é ministro de HONDUTEL, o general Venancio Cervantes é diretor do departamento de imigração. Outros políticos como Vilma Morales, Arturo Corrales, Carlos Lopéz Contreras e o fiscal geral da republica Luis Alberto Rubí. Também podemos incluir a magistrados da Corte Suprema de Justiça e deputados envolvidos nessa ação militar oligárquica, que seguem disfrutando da impunidade.
3. A OEA zomba do povo hondurenho e dos povos do mundo ao reconhecer o regime continuador do golpe de estado, já que não ignoram que Roberto Micheletti goza de uma gorda aposentadoria, de seguranças pessoais pagos pelo Estado hondurenho, de anistia ilegal que deixou sem justiça os crimes que se cometeram contra hondurenhas e hondurenhos que estavam lutando pelo retorno da democracia.
4. A OEA deve saber que é cúmplice de mais de 200 assassinatos, muitos deles contra a comunidade LGTBI, dos seqüestros que terminaram em desaparição de camponeses como os de Obin Gallegos e Secundino Gómez, das torturas sofridas por mulheres e homens caminhantes da enorme mobilização nacional do povo em resistência, do fechamento de meios de comunicação, da desapiedada violência com que se trata a juventude, dos longos toques de recolher e estados de sitio que o povo sofreu. A OEA se faz cúmplice do clima de máxima impunidade que se vive em Honduras, que é responsável que desde janeiro a maio deste ano foram assassinadas 115 mulheres por atos de feminicidio.
5. A OEA passa a ser responsável pela criminalização que o regime continuador do golpe de estado submete as organizações sociais que lutam pela defesa da água, dos minérios, dos bosques e de todos bens da madre terra, que hoje se oferecem em eventos vergonhosos como o Honduras is open for Business, no qual a policia do regime apareceu agredindo violentamente a ativistas e câmeras de televisão.
6. A OEA deixa claro que é um instrumento inútil para os interesses do povo, é inútil para o império da morte e da cobiça que impulsão os golpes de estado e posteriormente os legaliza. Nos mostra que maneja um duplo discurso e que nunca se propôs a reverter o golpe de estado, e sim a favoreceu aos golpistas.
7. Responsabilizamos a OEA e os Estados que apoiaram o reconhecimento do golpe de estado em Honduras pela repressão, impunidade, desamparo total e pelos crimes que não se detém em nosso país.
8. Como movimentos sociais parabenizamos a coerente decisão da Republica de Equador de não apoiar a admissão de Honduras, o que mostra sua força moral, dignidade e verdadeira vocação democrática.
9. Manifestamos nosso agradecimento aos povos do mundo e os chamamos a aprofundar a solidariedade com o povo hondurenho que hoje segue abaixo de um golpe de estado com a diferença que foi legalizado.
Baixo nenhuma circunstância histórica renunciamos a memória de lutas e injustiças. Não nos reconciliamos sobe a base do esquecimento como pratica que só favorece a impunidade. Não queremos reconciliação que respalda o discurso hipócrita da democracia que em Honduras é inexistente. ELEVAMOS NOSSA ENÉRGICA CONDENA A OEA PELA REINCORPORARÃO DO REGIME E POR ESTA TENTATIVA DE HUMILHAR A DIGNIDADE DAS FILHAS E FILHOS DE LEMPIRA Y MORAZÁN.
São Salvador, 4 de junho de 2011
Conselhos Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras-COPINH
Empresa Associativa Unidos Venceremos do Aguan
Movimento Campesino do Aguan- MCA
Movimento Unificado Campesino do Aguán- MUCA
Juventude Popular Morazanista- JPM
Coletivo Insurrección Autónoma
Associação de Pobladores de la Península de Zacate Grande
- Neste momento se estão unindo mais organizações de Honduras, no dia de amanha se incorporam os Frentes Departamentais da Resistencia de Ocotopeque, Copán, Lempira e outras organizações da Resistência.
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INGLES
MANIFESTO AGAINST IMPUNITY – MANIFESTO FOR THE HUMAN RIGHTS AND DIGNITY OF THE HONDURAN PEOPLE
We the members of popular and indigenous organizations of Honduras, mobilizing in San Salvador, historic si
te where the remains of General Francisco Morazán rest, supported by the solidarity of the Salvadoran people and other peoples of the world, on the occasion of the meeting of the Organization of American States for its Ordinary General Assembly manifest:
1. When the OAS revoked the suspension of the Honduran state and readmitted it to the body it ended up legalizing coup d\’etats and contributing to the same people remaining in impunity, not just in Honduras but in all the countries of the Americas.
2. The arbitrary decision of the Organization of American States ( backed by Washington ) to recognize a regime that rose from elections not recognized by the international community which were carried out under intense militarization and repression and in which the majority of the Honduran population did not participate, contradicts its own Charter. Additionally it undermines the declaration of Human Rights since they pretend not to know that the regime that continues the coup d\’etat in Honduras systematically and ser
iously violates human rights and is made up of the junta of high-ranking commanders who executed the coup d\’etat of June 29th, 2009, examples of which include General Romeo Vásquez Velásquez, minister of [Honduran national telecommunications company] HONDUTEL, General Venancio Cervantes Director of the Migration Department, in addition to other politicians like Vilma Morales, Arturo Corrales, Carlos López Contreras and the General Prosecutor of the Republic Luis Alberto Rubí. We could also include magistrates of the Supreme Court of Justice and congressmen amongst the oligarchy\’s military coup plotters, who continue enjoying impunity.
3. The OAS mocks the Honduran people and the people of the world by recognizing the regime that continues the coup d\’etat, given that they aren\’t ignorant that Roberto Micheletti enjoys a lavish retirement, security guards paid by the Honduran state and an illegal amnesty that has prevented justice for crimes that have been committed against the Hondurans struggling for democracy\’s return.
4. The OAS should know that it is an accomplice to more than 200 killings, many of which were against the LGBTI community, to the kidnappings that have led to the disappearance of peasants like Olbin Gallegos and Secundino Gómez, to the tortures suffered by men and women who marched in the enormous national mobilizations of the people in Resistance, to the closing of media, ruthless violence to which the youth are subjected, to the long curfews and states of emergency that the Honduran people have suffered. The OAS makes itself an accomplice to the climate of complete impunity being lived through in Honduras which is responsible for the fact that since January of this year there have been more than 115 women killed by acts of femicide.
5. The OAS becomes responsible for the regime that continues the coup d\’etat\’s criminalization of the social organizations that struggle in defense of the water, mining, the forest, and all of the goods of mother earth, opening them up to repression at shameful events like \“Honduras is open for business\” where the regime\’s police showed off by violently attacking activists and TV cameramen.
6. The OAS makes clear that it is a useless instrument for the interests of the people and it is useful for the empire of death and greed that imposes coup d\’etats and then legalizes them afterwards. It shows us that they are two(faced and that they never intended to revert the coup d\’etat and actually favored the coup)makers.
7. We hold the OAS and all the states that have supported the recognition of the coup d\’etat in Honduras reponsible for the repression, the impunity, the complete defenselessness and the crimes that don\’t let up in our country.
8. As social movements we salute the consistent decision of the republic of Ecuador to not support the Honduran return [to the OAS] with which it shows moral force, dignity and a truly democratic orientation.
9. We thank the peoples of the world and we call on them to deepen the solidarity with the Honduran people that today continue living under a coup d\’etat with the difference that now it has been legalized.
Under no historical circumstance do the people renounce the memory of the struggles and the injustices. We reject reconciliation that is based on the practice of forgetting and only favors impunity. We reject the reconciliation that backs up the hypocritical discourse of a democracy that does not exist in Honduras. We raise our fervent condemnation against the OAS for its reincorporation of the regime and for this attempt to humiliate the dignity of the daughters and sons of Lempira and Morazán.
From San Salvador, June 4th, 2011
Civil Council of Popular and Indigenous Organizations of Honduras COPINH
Together We Will Win Association of Aguán
Peasant Movement of Aguán MCA
Unified Peasant Movement of Aguán MUCA
Popular Morazanist Youth JPM
Autonomous Insurrection Collective
Association of Residents of the Peninsula of Zacate Grande
*In this moment more organizations from Honduras are joining, including as of tomorrow the Departmental Resistance Fronts from Ocotopeque, Copán, Lempira and other organizations of the Resistance.
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ITALIANO
MANIFESTO CONTRO L\’IMPUNITÀ
MANIFESTO PER I DIRITTI UMANI E LA DIGNITÀ DEL POPOLO HONDUREGNO
Noi membri delle organizzazioni popolari ed indigene dell\’Honduras riuniti a San Salvador,luogo storico dove riposano i resti dal generale Francisco Morazán, appoggiati dalla solidarietà del popolo salvadoregno e di altri paesi del mondo, in occasione della riunione dell\’Organizzazione degli Stati Americani (OEA) riuniti in occasione dell\’Assemblea Generale Ordinaria manifestiamo:
1. l\’OEA revocando la sospensione dello stato honduregno riammettendolo al proprio interno, ha finito legalizzando i colpi di stato e contribuendo a che gli stessi rimangano impuniti, non solo nel caso dell’Honduras bensì per tutti i paesi americani.
2. l\’Organizzazione degli Stati Americani con l\’arbitraria decisione auspicata da Washington di dare ragione ad un regime sorto da elezioni non riconosciute dalla comunità internazionale e sotto un\’intensa militarizzazione e repressione, nella quale la maggioranza della popolazione honduregna non ha partecipato, contraddice la sua Carta, inoltre attenta contro la dichiarazione dei Diritti umani poiché finge di ignorare che il regime prosecutore del colpo di stato in Honduras viola sistematicamente e gravemente i diritti umani ed è composto dalla giunta di Comandanti dell\’alto comando esecutore del golpe del 29 giugno 2009,tra i quali il generale Romeo Vásquez Velásquez, ministro di HONDUTEL, il generale Venancio Cervantes Direttivo del dipartimento di Migrazione, oltre ad altri politici come Vilma Morales, Arturo Corrales, Carlos López Contreras ed il pubblico ministero generale della Repubblica Luis Alberto Rubí. Possiamo includere anche magistrati della Corte Suprema di Giustizia e deputati involucrati nell\’unione militare oligarchica,che continuano a godere dell’impunità.
3. l\’OEA si prende gioco del popolo honduregno e dei paesi del mondo al riconoscere il regime prosecutore del colpo di stato, dato che non ignorano che Roberto Micheletti gode di una ricca pensione, di guardie di sicurezza pagate dallo stato honduregno, di un\’amnistia illegale che ha lasciato senza giustizia i crimini commessi contro cittadini honduregni per il fatto di lottare per il ritorno alla democrazia.
4. l\’OEA deve sapere che è complice di più di 200 omicidi, molti di essi contro la comunità GLBT, dei sequestri finiti in scomparsa di contadini come Olbin Gallegos e Secundino Gómez, delle torture inflitte a uomini e donne partecipanti alle enormi mobilitazioni nazionali del popolo in Resistenza, della chiusura di mezzi di comunicazione, della spietata violenza con la quale si tratta la gioventù, dei lunghi coprifuoco e dello stato d’emergenza che il popolo honduregno ha sofferto. L\’OEA si fa complice del clima di totale impunità che si vive in Honduras,responsabile che da gennaio a maggio di quest’anno siano state assassinate 115 donne per atti di femminicidio.
5. l\’OEA diventa responsabile della criminalizzazione che il regime prosecutore del colpo di stato fa delle organizzazioni sociali che lottano in difesa dell\’acqua,contro il settore minerario,a difesa delle foreste e di tutti i beni della madre terra che oggi si offrono in eventi vergognosi come “Honduras is open for business” nel quale la polizia del regime si è distinta aggredendo violentemente attivisti e cameraman della televisione.
6. l\’OEA lascia in chiaro che è uno strumento inutile per gli interessi del popolo,utile per l\’impero della morte e dell\’avidità che promuove i colpi di stato e posteriormente li legalizza.
Ci mostra di utilizzare un doppio discorso e che mai si è proposta di ritornare alle condizioni precedenti il colpo di stato,favorendo i golpisti.
7. Responsabilizziamo l\’OEA e gli stati che hanno appoggiato il riconoscimento del colpo di stato in Honduras per la repressione, l\’impunità, l\’insicurezza totale ed i crimini che non si fermano nel nostro paese.
8. come movimenti sociali salutiamo la coerente decisione della repubblica dell\’Ecuador di non appoggiare la riammissione honduregna mostrando la sua forza morale, dignità e vera vocazione democratica.
9. manifestiamo la nostra gratitudine ai popoli del mondo e li invitiamo ad incrementare la solidarietà col popolo honduregno che oggi continua a vivere sotto un colpo di stato,ora legalizzato.
In nessuna circostanza storica i popoli rinunciano alla memoria delle lotte e delle ingiustizie. Respingiamo la riconciliazione sulla base del dimenticare come pratica che favorisce solo l\’impunità. Respingiamo la riconciliazione che appoggia il discorso ipocrita della democrazia che è inesistente in Honduras.Riaffermiamo la nostra energica condanna all\’OEA per la reincorporazione del regime e per questo tentativo di umiliare la dignità delle figlie e figli di Lempira e Morazán.
Dato in San Salvador, il 04 giugno del 2011
Consiglio Civico di Organizzazioni Popolari ed Indigene dell’ Honduras COPINH
Impresa Associativa Uniti Vinceremo dell’Aguan
Movimento Campesino dell’Aguan MCA
Movimento Unificato Campesino dell’Aguan MUCA
Gioventù Popolare Morazanista JPM
Collettivo Insurrezione Autonoma
Associazione degli Abitanti della Penisola di Zacate Grande
- In questo momento si stanno sommando altre organizzazioni dell’Honduras, domani si incorporeranno i Fronti Dipartimentali della Resistenza di Ocotopeque, Copán, Lempira ed altre organizzazioni della Resistenza.